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São Paulo, SP
Profissional de Dança de Salão. Educador Físico bacharel formado pela USJT, Pós-Graduado em Dança e Consciência Corporal pela UniFMU. Desenvolvo trabalho diferenciado baseado em dança, mais especificamente Dança de Salão, estimulando-a como uma atividade física, deixando de lado a rigorosidade de técnicas e repetições tendo como tese "A DANÇA DE SALÃO COMO FATOR MOTIVACIONAL NA ADESÃO EM ATIVIDADE FÍSICA". Conhecimento em Dança Esportiva (Ballroom Dance)e outros generos de dança. Atuo na cidade de São Paulo e Grande SP.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

DANÇA CIGANA - DANÇA DOS FAMOSOS

Normalmente escrevo aqui sobre o quadro, mas hoje compatilharei com vocês a opinião de uma amiga da dança profissional de danças orinetais (Cigana, Ventre e Indiana).  Apenas informarei que Bruno de Luca sai da disputa!!

 

por Andreza Santana

DANÇA CIGANA - DANÇA DOS FAMOSOS


Sempre quando a dança envolve a modalidade que sou professora, recebo emails, torpedos das pessoas querendo saber minha opinião.

O quadro “Dança do Famosos” apresentado pelo ex gordinho com bronzeamento artificial (estranho hein)do Domingão do Faustão...
Aliás em particular detesto visitar pessoas, e no meio do bate papo, ligam a TV pra assistir a programação de domingo... Péssimo! Já aocnteceu isso com vc né? (falta de assunto...)
Aprendi com meu pai, ligar TV por falta de assunto com o convidado é realmente péssimo, diria que sinônimo de fuga.

Enfim, eu confesso só assistir quando a dança em questão, está diretamente ligada a minha área de atuação. (mas pra isso alguém precisa me avisar, nunca sei da programação)...
Nesse último domingo 04/7 apresentaram a Dança Cigana. Pois bem, estudei com minha querida professora Patrícia Bencardini, posteriormente estudei com minha professora Saphyra, que por sinal tem grande conhecimento e domínio dessa área.

Eu assisti todos os participantes, porém devo destacar a atriz Sheron Menezes e o seu professor (Marcelo ) acho que é esse o nome dele.
Foram os que mais se aproximaram, da dança cigana, em todos os sentidos.
Ela, com vestidos longo, mangas, acessórios dourados, adereços de moedas e o mais importante com barriga e pernas coberta
Ele, com adereços, calça, faixa na cintura.
A dança, eles escolheram uma rumba, usaram bastante giros, saias, movimentos de mãos, cambrés, ele usou giros de chão, marcação forte de sapateado.
Dentro dos competidores, essa dupla foi a melhor nesses quesitos, obviamente que em 1 semana, não se aprende os detalhes, que fazem toda a diferença dentro da dança, como postura bem treinada, consciência corporal, movimentos de braços e mãos, trabalhar dentro de um eixo postural.
Mas ali dentro do curto período, eles devem buscar o máximo de informação sobre conteúdo histórico da dança, assim como vestimentas, costumes e seus variados estilos como acontece com a dança cigana, que além da Rumba, existem vários estilos marcantes como Romani, kolo, enfim estilos que muitos desconhecem e acham que dança cigana é só girar e movimentar a saia. ( e há quem pague por essas aulas viu minha gente).

Quanto ao júri técnico, a base de avaliação sempre vem do flamenco, com destaque para JC Viola que de início conseguiu colocar, as origens indianas da dança cigana, corretamente colocado, dando destaque a algumas acrobacias, vistas ainda hoje em algumas regiões a índia em destaque o Rajastão , que ainda encontram-se povo cigano por lá.
Já no final ele misturou e se confundiu um pouco, mesmo assim foi o que mais se aproximou das informações e estudos a respeito da dança cigana;

Vale ressaltar, que principalmente o júri técnico, mais do que nunca já diria Fausto Silva, deve no mínimo estudar a modalidade a ser julgada, e procurar falar o menos possível quando não dominar o assunto.
Somos bailarinos, obviamente não conhecemos, todas as danças, nem tecnicamente nem seus conteúdos teóricos, mas quando assumimos a responsabilidade de julgar, o mínimo que se espera é que haja um interesse em buscar e entender seus ritmos, cultura e movimentos.
Só uma observação, quando a proposta é apresentar mix de danças, ou coreográfias de grupos desde que você não esteja representando uma cultura e a dança de seu povo, o figurino pode ser criado e adequado a proposta, do contrário é importante apresentar a dança, vestimentas, como dos costumes e da cultura apresentada.

Contudo, acho interessante pois de certa forma, acaba por divulgar a dança de uma maneira geral.

Por Andreza Santana, Bailarina, professora de danças e pesquisadoras de danças orientais. www.andrezasantana.com.br

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