Dançarino de aluguel, professor particular de dança ou simplesmente personal dancer. Estas são algumas denominações usadas para definir o profissional que é buscado por mulheres que querem um par para dançar nos inúmeros salões existentes em São Paulo.
Rodrigo Ferreira Rocha, 26 anos, é um desses profissionais. Formado em Educação Física, ele entrou nesta carreira por acaso, quando, em 2005, foi convidado pela Escola Paladino Dança Social para ser um aluno bolsista, em razão da carência de homens para acompanhar as mulheres na dança de salão.
O convite foi útil, pois Rodrigo sempre gostou de dançar, mas não tinha a técnica necessária para o bom desempenho profissional.
A paixão pelo que faz levou Rodrigo a optar pela pós-graduação em Dança e Consciência Corporal. “Para ser um personal dancer, não é necessário uma formação específica, mas a busca pelo aperfeiçoamento precisa ser constante. Além disso, é preciso ser uma pessoa sociável, simpática e muito atenciosa.”
Como personal, Rodrigo atua desde 2008 e dança ritmos variados, como samba de gafieira, forró, salsa, bolero, tango e rock soltinho. “Há profissionais que buscan ser referência e em um determinado estilo”, ressalta.
De acordo com Rodrigo, o personal dancer pode ser contratado por pessoa física, cobrando um valor determinado pelo evento ou por três horas de dança; ou por empresas que promovem a dança de salão, ocasião em que é comissionado de acordo com o número de danças realizadas.
Texto: Claudinei Nascimento
Fotografia: Liliane Lemma
Link da Reportagem: http://oamarelinho.tempsite.ws/www2/?r=detalhes_noticia&id=1611
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